[Refrão: Xamã] Mas se quiser me olhar como um quadro sem explicação Tô de um jato lunar da capital de São Sebastião Que o Sol da manhã te dissolva, seu vampiro de filmes pastelão Mas quem vai nos julgar? Sou seu despenteado leão
[Verso 1: Xamã] Sei que 'cê me entende bem Sempre foge quando namora Se você não ama ninguém Por que tá me escutando agora? Sua linda, tão louca, minha Mona Lisa Tira a minha roupa, me fascina Me assassina, me beija na boca, minha mulher, menina Me ensina a ser vida louca, teu olho piscina Me afoga e faz boca-a-boca, renova minha rima Vem de garfo que hoje é sopa, menina
[Refrão: Xamã] Mas se quiser ficar, eu disfarço e agarro sua mão Vilão particular, sou um blefe de um filme de ação
[Ponte: Marília Mendonça & Xamã] Se eu subo nesse palco aqui Foi Deus que me criou assim E os holofotes vêm ao meu encontro É que eu te amo e nem te conto Não, não posso ser seu santo Sou fato ou hipótese Sou rei, cigano ou nômade Desculpa esse meu jeito soberano Mas hoje é por você que eu canto E é por você que eu canto
[Verso 2: Marília Mendonça] Sei que 'cê me quer também Marília, leoa, gostosa Posso te ligar, meu bem Que que 'cê tá fazendo agora? Tão lindo, tão louco, meu grande amigo Depois de você os outros são outros, 'cê tá fudido Vamos fazer amor, cantar sertanejo antigo E beijar na boca, amor Pode ser até que você não me dê moral Até me ver no espaço pela banca de jornal
[Saída: Xamã] Paparapá, papa, papara, papara, paparará Paparapá, papa, papara, papara, paparará Mas se quiser me olhar, como um quadro sem explicação Tô de um jato lunar da capital de São SebastiãoTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.