Nunca o silêncio fez tanto sentido, Já que após milhares de milhares de segundos de gritos, Consigo agora escutar o vazio do mundo. Somos todos criaturas erróneas, procurando um rumo ou um sentido não abstracto para o desperdício a que chamamos vida. Somos todos pedaços de pele rasgada pelos vidros da fealdade, Sem rumo, prossigo agora num estado vegetativo, Contemplo e reflicto sobre todas as coisas que me assombram. O não poder falar, O não me fazer ver, Nem sentir o toque carente daqueles por quem outrora a minha alma chorou. Dentro deste cubículo frio e bafiento, Oiço o gotejar de uma nova aurora. Não me encontro mais preso a um corpo putrescível, Sinto-me livre e estou solto, parto pois para vaguear pelas ruas cinzentas de banalidades, Parto e ergo-me sem demoraTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.