Lá no ranchinho da serra, meu paraíso primeiro Cortas as matas verdejantes e as colinas verdes Saciando a sede num riacho cristalino
Vai florindo as campinas, cumpre o seu destino Banhando os meninos que em seu leito vão brincar
Cá na paineira vem cantar o companheiro sabiá Que exalta os dias com suas canções
Cá no meu ninho, ao despertar, no vão das palhas vem soprar Um cheiro puro de campinas orvalhadas
Refrão: Tem uma rede, um perdigueiro e um alazão E uma morena cheirando a flor do sertão Tem uma viola para as noites de luar Cantar em versos para o amor desabrochar
Quando a chuva molha a terra Florindo as grandes mangueiras
E os piriquitinhos verdes brincam nas palmeiras E entre as gameleiras pula o feliz tico-tico
Brotam no seio da terra humildes grãos de milho Verdejando os trilhos onde já muitos brotaram
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