Que destino ou maldição Manda em nós, meu coração, Um do outro assim perdidos? Somos dois gritos calados, Dois fados desencontrados, Dois amantes desunidos!
Por ti, sofro e vou morrendo, Não te encontro, nem te entendo, A mim, digo sem razão: Coração, quando te cansas Das nossas mortas esperanças? Quando paras, coração?
Nesta luta, nesta agonia Canto e choro de alegria Sou feliz e desgraçada! Que sina tua, meu peito! Que nunca estás satisfeito, Que dás tudo e não tens nada!
Na gelada solidão, Que tu me dás, coração, Não é vida, nem morte; É lucidez, deaatino, De ler no próprio destino, Sem poder mudar-lhe a sorte. Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.