Aqui nessa casa Ninguém quer a sua boa educação Nos dias que tem comida Comemos comida com a mão E quando a polícia, a doença, a distância, ou alguma discussão Nos separam de um irmão Sentimos que nunca acaba De caber mais dor no coração Mas não choramos à toa Não choramos à toa
Aqui nessa tribo Ninguém quer a sua catequização Falamos a sua língua, Mas não entendemos o seu sermão Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão Mas não sorrimos à toa Não sorrimos à toa
Aqui nesse barco Ninguém quer a sua orientação Não temos perspectivas Mas o vento nos dá a direção A vida que vai à deriva É a nossa condução Mas não seguimos à toa Não seguimos à toa
Volte para o seu lar Volte para lá
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