[Verso 1] Num cachimbo ou vestida numa saia de seda Minhas viagens com você são sempre uma beleza Fico chapado, mas ligado sempre no que faço Não vou ficar pra trás, ampliei meu espaço Porque eu e meus parceiros pelo mundo de rolé Estilo de neguinho, você sabe como é Chego em Portugual, pego um hash do bom No sofá com o narguilé, curtindo um batidão Sangue bom, sangue bom, o problema não tá na erva Viajo, mas fico esperto pra não me passarem a perna E é ruim de passar a perna, porque tô sempre alerta Essa parada é os polícia que vêm com essa conversa Saiu pra viajar ou tem alguém aí? Eu saí pra viajar e fui longe daqui A viagem começou no fundo do campão E geral cantou assim quando passou no Japão: M-A-R-C-E-L-O-D-2 E isso não é viagem, porque eu tava ali E pra provar pra todo mundo eu vou repetir: M-A-R-C-E-L-O-D-2... é Pilotando o bonde da excursão Sinistro, cascudo, sinônimo de subversão Nem do preto, nem do branco, é do verde Uma onça do bigode do Sarney do verde, cumpadi Soltinho na marola, aqui ou lá fora Paranóia delirante, sem jogar conversa fora Essa eu senti o efeito Uma porta aberta na mente, um cruzado no peito E a vida é assim, tem dia que dá, dia que não dá Eu quero ver até onde mais você vai me levar Eu quero ver!
[Verso 2] Diz que tem o cabrobó lá em Recife, tem Diz que tem o homegrown no Canadá e tem Diz que tem o chronic na Califórnia, tem Diz que tem o kind bud em Nova York, tem também Diz que tem a la mota mexicana, tem Diz que tem o manga rosa na Bahia, tem Diz que tem o skunk lá na Inglaterra, tem Diz que tem todos lá em Amsterdam, ah, isso tem! Eu continuo viajando aqui no mic É só jogar na seda, no bong ou no pipe Aperta aquela tora que tá tudo tranquilo Mas sem essa conversa de perninha de grilo, certo? Porque aqui não tem fartura, mas também não tem miséria Fininho de cadeia do meu lado, fala sério! Se for pra apertar, aperta agora, do jeito que for Ô! Então passa a bola, por favor Eu represento o juízo final Eu represento a batucada do fundo do meu quintal E onde você tá? Onde cê pensa que tá? A estrada começa aqui e não tem lugar pra terminar Pupila dilatada com uma cara de chapado Com a cabeça caída pro lado Portas abrindo o poder da visão Aonde quer que você vá no mundo D2 e preste atenção Então vem, vem, vem, vem, vem, que a fumaça tá colada no som É natural, sempre teve e vai ter na mente Algo que aumente a percepção Olhar urbano, grande cidade Acostumado com a miséria Mas não com a maldade O caminho eu sei que é longo, mas sou persistente Posso cair e me levanto e continuo em frente... Segura!Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.