É um sorriso torto, sorriso que espuma sorriso de louco, que oculta um segredo. No brilho vulgar de sua brancura nada inspira, a não ser o Medo.
Existe desdém naquele sorriso pelas dores daquele que chora. E mesmo sendo demasiados pedidos da lembrança do Fraco ele não vai embora.
Chuta, soca, pisoteia sem dó, faz as trevas ficarem escuras, o solitário só São insolentes o Sorriso e sua alegria.
Trago-o no lábio estampado o sorriso de um louco, de um celerado o verso em carne da misantropia.
COMENTÁRIO: “... e modestamente sigo meu caminho. Não há uma gota de humildade em mim; talvez seja isso que a deixa bufando de raiva e com vontade de arranhar-me o rosto. Sabe o que eu digo da humildade? Ela significa um nome açucarado para aquilo que de onde eu vim chamamos de ”servidão“. É isso o que me enoja. A atitude paciente, o olhar lamentoso e cheio de cansaço que lotam os armazéns, as repartições, as praças, enfim, o tom monótono desta vida que levamos aqui. Se ainda alguma fé mundana habitasse em meu espírito, eu daria tudo – até mesmo atos de crime - para ver alguma agressividade genuína nascer no seio desta raça, para que a vontade de isolamento e glória fosse mais forte do que o impulso a criar aglomerações de humilhados.” Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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