não se surrende a linguagem e às palavras venenosas controladas e limitadas artifício nojento fadado ao acaso carregada pelas ondas do progresso foi se embora casas, famílias e alimentos apagaram a trilha de caminhos à paz impediram a verdadeira vontade e intuição
todas ferramentas e processos são navalhas que cortam (o que não sangra) mas que destroem o que já foram a ausência de sonhos
correntes, mordaças e armas te anulam.
amarram você de joelho te vedam e te surdam enquanto estupram terras natais
ceifaram as árvores que se plantaram fizeram ponteiros de relógio para tacarem na boca de vulcões de aço
minha esperança se chama pólvora minha esperança se chama fogo ela chama bomba
quando se busca existir tão certo quanto a morte abraça-se a fome, o frio e o medo quando-se esquece a língua humana o escuro se torna mais claro
(s rastejos da mata não alertam mais despede-se do ódio para com os semelhantes o espelho deixa de ser importante uma vez animal me transformei em humano os olhos não piscam mais a sede é de se construir ruínas fabricas em pó usinas no chão eletricidade desaparecida foda-se toda tecnologia)
eu sinto falta de minha terra de meu lar onde não há guerra dos pelos crescidos e garras grandes subir árvores e cavar covas de presas de morrer envenenado de ser caçado e caçar do silêncio cantado por pássaros de chuvas que trazem a paz de todo o alimento colorido de vários serem meus abrigos e de céus não manchados Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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