Somos a voz que entoa nos vales A presença que estremece a pedra As sombras cravadas na terra Os silêncio que brota dos escombros
Erigidos ao vento Esculpidos pelo frio O Orgulho! queima-nos as velas A determinaçao perdura Como montanhas que nâo arredam
Somos o grito que se estende dos cumes Somos o verbo em sangue Que imortaliza a nossa força Somos o corpo da cova vazia A nossa carne alimenta o tempo
Sejam os tempos antigos Ao ritmo das chamas bailantes Aforjar a nossa vontade férrea Venha a nós a memória radiante Em autos de ritual sagrado
Somos a muralhade névoa Que encobre caminhos esquecidos Onde ressoam os cánticos Da adivinhaçao visceral
Se Deuses existem, testemunham Com inconstestável deslumbramento Somos o assombro dos inimigos Somos o horizonte que nâo renuncia
Venham tempestades Manifestem-se elementos da Natureza O nosso escudo é a vossa fúria Somos filhos da terra Setentrional Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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