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I / Imperial (Brazil) / Pilatos


Pilatos


[I]
Pilatos foi procurador romano da Judéia, em Samaria, e em parte da Induméia entre 2 e 3 D.C.
Os historiadores só falam sobre ele, em conexão com o seu trabalho na Palestina e em sua relação com Jesus “o Cristo”. Com base nessas circunstâncias, pouco se sabe a respeito dele. Foi responsável pela paz na pequena área que governava e precisou enfrentar muitas dificuldades em face das contínuas agitações criadas pelos judeus.
Segundo a história: Homem rígido, brutal, teimoso, irancudo, desprezador, sujeito a subornos e pronto a subornar. Homem violento e ultrajante.
Segundo as escrituras: Homem pragmático, maleável, cético e que perdeu a notável oportunidade de julgar com justiça, o réu mais inocente da história dos julgamentos.

[II]
[Pilatos:] Faz quatro anos que estou nesse lugar.
O que me trouxe aqui não consigo lembrar.
Só sei que a dor que senti quando parti, não se compara com a dor que eu sinto aqui.
Onde o homem não pode ver, ou tocar, não há o que procurar.
Onde não se escuta nenhum som nem grito algum é ouvido, não há o que falar.
Não há sentido em tentar preencher o vazio, quando vazio se está. Quando não se tem o que oferecer, não se pode dar...
Não há felicidade aqui, só uma infinita dor, revolta, angústia e pó...
Roma e suas lembranças que consomem aumentam a aflição que me acompanha.
Me sinto só.
Julgo um povo que não é meu e amargo essa desilusão que não é minha. Não vou me envolver.
Ouço passos ao meu redor, ouço a turba em brados irrompendo o silêncio.
O que será?
Suas palavras eu consigo compreender, mas não entendo a angústia que sente meu coração se debatendo em meu peito quando escuto: ”NAZARENO”.

Servo de Pilatos: Senhor, trazem a ti os fariseus, alguém que eles dizem querer ser Deus.
Mas talvez seja apenas mais um rebelde agitador.
O fato é que eles estão aqui e querem te ouvir.
Querem que julgues um preso e aguardam a sua condenação.
A morte do réu é a única iguaria que intentam digerir.
Trazem nos olhos o brilho da loucura e em seu poder, um alguém que emana ternura e paz.
Dos crimes, não creio ele ser capaz.
Um olhar tão sereno...
Só sei que o chamam: ”NAZARENO”.

Turba enfurecida: Trazemos a ti Senhor, um homem dizendo ser o Cristo, rei de Israel, o Santo, o Messias.
E ainda vive desobedecendo nossas leis curando aos sábados.
Por isso viemos aqui para te pedir, para exigir: CONDENA! CRUCIFICA!
Livra-nos desse impostor que vive a nos atormentar.

[III]
[Pilatos:] Ainda lembro do sangue do galileus que por ódio misturei aos sacrifícios seus...
Será minha sina matá-los?
Serei eu algum Deus?
Terei eu nas mãos poder sobre a vida dos seus?
Por que não o julgam vós mesmos?
Por que não o isentam de tal?

Se é Galileu, não compete a mim o destino desse homem decidir.
Levem-no daqui a Herodes.
A velha raposa haverá de julgá-lo.
Quem sabe até queira libertá-lo?
Pois mal algum nesse homem senti.

Sumo-sacerdote: Salve ó Herodes, ilustre senhor.
Trazemos a ti a mando de Pilatos, este homem que com seus ensino cruéis, afastam o povo da verdade, do real...
Dizem até que faz milagres... mas certamente vem da parte do diabo é a personificação do mal.

[IV]
[instrumental]

[V]
[Herodes:] Ora, o que vejo aqui?
Não é o libertador?
Um grande profeta aqui bem diante de mim... não vejo insurreição no teu olhar, mas muito se fala sobre ti.
Fazes tu milagres?
Então faça-os para mim.
Ora, tu me lembras outro homem que muito me fazia admirar, mas também seu sangue sorvi com os seus sonhos, sua cabeça fiz rolar.
Não temes tu também pela tua?
Bem vejo que te maltrataram já.
Fazes um milagre!
Rompes teu silêncio!
Te mando libertar.
Bom, estou que de profeta nada tens.
Não me falas nada nem de mal, nem de bem.
Teu silêncio, chega a me fazer estremecer.
Levem-no daqui!
Pilatos saberá o que fazer.

[Narrador:] Não havia alegria no cortejo.
No meio de alguns soldados, sujo e maltratado, miseravelmente desprezado, um homem nazareno, vestido em vestes reais, tombava de um lado para o outro.
As cores do cortejo eram: o negro da maldade dos homens e o vermelho da dor do nazareno.

[VI]
[Narrador:] No palácio, alguém mais chora.
Já lavou inúmeras vezes suas mãos, mas mesmo sem ver nelas o sangue que a pouco poderia ter evitado, sente-se culpado por não ter libertado o homem.
Mas agora, a solidão do seu próprio vazio, ouvindo os gritos e o som do martelo, descobre que a verdade não está no coração dos homens.
Não é a maioria que define o verdadeiro.

[VII]
[Pilatos:] Há sangue em minhas mãos!
Não vejo, mas eu sei que estão sujas.
E isso é verdade.
E eu não posso mudar.
Eu poderia libertá-lo, mas um grande medo eu senti, embora tenha visto uma coragem majestosa que eu nunca tinha visto em ninguém.
Mas de alguma forma, sinto que a minha culpa está sendo rasgada naquela cruz.
Nas carnes do nazareno, estão escrevendo a minha dor e em sua santa humildade, de tal maneira se entregou.
Naquela cruz, ele conciliou sua inocência com a nossa culpa.
Todas as dores e angústias que os homens sentem, são perfuradas e massacradas.
Nas carnes do nazareno, estão escrevendo a minha dor e em sua santa humildade, de tal maneira se entregou.

[VIII]
[Pilatos:] Onde está a verdade nesse fim de mundo, onde os representantes de Deus anseiam tanto sorver o sangue do povo seu?
Existe verdade na religião?
Existe verdade na penitência?
Existe verdade no real?
Onde está a verdade agora?
Os meus olhos só contemplam o mal que está no coração dos homens e também no meu.
Mas sinto algo mais forte do que eu.
Mesmo que eu queira não consigo libertá-lo.
Tenho em minhas mãos o poder de fazê-lo, mas algo sobrenatural abre agora os meus lábios e me faz dizer do nazareno: CRUCIFIQUEM-O!
Afinal o que é a verdade?
Um homem inocente foi cravado na cruz.
A terra embebeda-se com o sangue seu... a multidão atônica não consegue chorar, mas mesmo rindo aos gritos, não consegue se alegrar.
Qual é a verdade que queriam ver?
Um homem agonizando na cruz que não maldiz o mal que padece?
Ou um Deus como ele dizia ser, que no lugar dos que o condenaram, calma e dolorosamente perece?
Agora eu sei o que é a verdade.
A decisão que eu tomar, é que definirá em mim, o verdadeiro.
Neguei o nazareno.
Rejeitei a paz que tão ansiosamente busquei quando ela prontamente esteve diante de mim.
Não rejeites tu oh homem, que dessas palavras, tomares conhecimento.
Vejo que o que ele disse é verdade.
Não somente porque sei, mas porque sinto.
E sinto que a cruz não o deterá por muito tempo e haverá um momento em que por fim Ele - A VERDADE - Voltará... e triunfará!
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