Pássaros mortos cantam em sinfonias, Em algazarra fria e muda, o Sol raiar. O velho louco ri e se inicia. Poetas cegos cantam em versos livres Toda essa agonia que a noite me dá. O velho louco ri e pressagia.
O olho vazado da melancolia Fita o ponto cego que não há. O corpo morto sobre a cama fria. Ouvidos moucos ouvem a melodia Dissonante da agonia que me dá. O homem morto ri na cama fria.
Pássaros cegos voam em harmonia Rumo ao fim de tudo que advirá. O coração morto bate em sintonia. Poetas loucos cantam em versos certos Todo esse deserto que me tomará. Sombras no céu ao Sol do meio-dia.
A morte espreita nas sombras do Sol do meio-dia. O medo da morte é que move a vida que há. O amor é o medo da morte do amor em agonia Pra ressucitar...
O amor é o medo da morte do amor em agonia. O medo da morte é que move a vida que há. A morte é que move o desejo, o amor, a poesia Pra recomeçar...Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.