os dias parecem séculos quando a gente anda em círculos seguindo ideais ridículos de querer, lutar & poder
as roupas na lavanderia... o analista passeando na Europa... as encomendas na Bolívia... nas fotos um sorriso idiota
os dias parecem séculos e se parecem uns com os outros como enfermeiras em filmes de guerra e violinos em canções de amor
a seguir cenas obcenas do próximo capítulo é só virar a página e o futuro virá...
filmes de guerra, canções de amor manchetes de jornal, ou seja lá o que for há sempre uma estória infeliz esperando uma atriz e um ator
há vida na terra, há rumores no ar dizendo que tudo vai acabar (mais uma estória infeliz esperando um ator e uma atriz)
não tenho medo de perder a guerra pois no fim da guerra todos perdem no fim das contas as nações unidas 'tão sempre prontas pra desunião
não tenho medo de perder você desde o início eu sabia era só questão de dias um dia iria acontecer
preciso beber qualquer coisa não me lembre que eu não bebo o que só nós dois sabemos nós sabemos que é segredo
há um guarda em cada esquina esperando o sinal pra transformar um banho de piscina numa batalha naval
agora sinto um medo infantil mas na hora certa afundaremos o navio então dê um copo de aguardente para um corpo sentindo frio
preciso beber qualquer coisa você sabe que eu preciso e o que só nós dois sabemos já não é mais segredo
se alguém, seja lá quem for tiver que morrer, na guerra ou no amor, não me peça pra entender não me peça pra esquecer
não me peça para entender não me peça pra escolher entre o fio ciumento da navalha e o frio de um campo de batalha
chegamos ao fim do dia chegamos, quem diria? ninguém é bastante lúcido pra andar tão rápido
chegamos ao fim do século voltamos enfim ao início quando se anda em círculos nunca se é bastante rápidoTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.