Eu roubei esses versos Como quem rouba pão Com a mão urgente Com urgência no coração Eu contei histórias Inventei vitórias Como quem tem preguiça Como quem faz justiça Com as próprias mãos
Eu roubei quase tudo que eu tenho Só pra chamar a atenção E, quando cheguei em casa Vi que lá morava um ladrão Eu perdi quase tudo que eu tinha A paz A paciência A urgência que me levava pela mão
Uma noite interminável Numa cela escura Sentido Senhores Censores sem poder de censura O ruído dos motores Numa sala de torturas Senhoras e senhores Censores sem talento sensorial
Nunca mais saiu da minha boca O gosto amargo da palavra traição Nunca mais saiu da minha boca Nenhum elogio a nenhuma paixão
Uma noite mal dormida Um país em maus lençóis Sem sono Sem censura 100% de nada não é nada: É muito pouco
Sem sono Sem censura 100% de nada não é nada: É muito poucoTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.