Neste amanhecer, o horizonte fumega Nota-se o leve nevoeiro, a fechar os trilhos A encerrar passagens secretas Árvores besta minha terra, recordações de um passado assombrado
As minhas lembranças são como espinhos cravados na pele Pregos que encerram o meu caixão Durante anos visitei este mato, não para me prolongar de sofrimento Mas para apaziguar o meu espírito dos tormentos
Relembro com plangeria, o agradável som dos nossos passos O diálogo das vozes dá lugar a monólogos de silêncio A escuridão abraça agora as minhas noites de solidão Por vezes sinto a tua presença a rodear-me A minha fraqueza
Conheço cada raiz, cada galho partido Caminhos estes, feitos outrora com companhia Agora, caminho só, decorando sombras Somente com o ruído do vento a trespassar-me
Uma vez mortas Os momentos penosos, as sombras ilustram figuras Uma vez morto Já mais sentirei dor
Jamais sentirei Dor Da vida.Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.