Primeiro a tua mão sobre o meu seio Depois um pé – o teu – sobre o meu pé Logo o roçar urgente do joelho E o ventre mais à frente da maré
É a onda do ombro que se instala É a linha do dorso que se inscreve A mão agora impõe, já não embala Mas o beijo é carícia, de tão leve
O corpo roda: quer mais pele, mais quente A boca exige: quer mais sol mais morno Já não há gesto que se não invente Audácia que não ache um abandono
Então já a maré subiu de vez É todo um mar que inunda a nossa cama Afogados de amor e de nudez Somos a maré-alta de quem ama
Por fim, o sono calmo que não é Senão ternura, intimidade, enleio O meu pé descansando no teu pé A tua mão dormindo no meu seioTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.