Disparo contra o sol Sou forte, sou por acaso Minha metralhadora cheia de mágoas Eu sou um cara
Cansado de correr Na direção contrária Sem pódio de chegada ou beijo de namorada Eu sou mais um cara
Mas se você achar Que eu tô derrotado Saiba que ainda estão rolando os dados Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhão Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para, não, não para
Eu não tenho data pra comemorar Às vezes, os meus dias são de par em par Procurando agulha num palheiro Nas noites de frio é melhor nem nascer Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro Transformam o país inteiro num puteiro Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para
O tempo não para Não para, não, não para
Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhão Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos O tempo não para Eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades O tempo não para Não para, não, não paraTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.