A verdade que se preza É fiel que nem um cão A de César é de César A de Cristo é do cristão A mentira anda na feira Vive armando confusão Cheia de perfume, rebolando na ladeira De mão em mão
A mentira e a verdade São as donas da razão Brigam na maternidade Quando chega Salomão A razão pela metade Vai cortar com seu facão Vendo que a mentira chora e pede piedade Dá-lhe a razão
Na realidade Pouca verdade Tem no cordel da história No meio da linha Quem escrevinha Muda o que lhe convém E não admira Que tanta mentira Na estação da Glória Claro que a verdade Paga a passagem E a outra pega o trem
A mentira, me acredite Com a verdade vai casar Se disfarça de palpite Pra verdade enfeitiçar Todo mundo quer convite A capela vai rachar Pra ver a verdade se mordendo de apetite Ao pé do altar
Na verdade cresce a ira A mentira é só desdém A verdade faz a mira A mentira diz amém A verdade quando atira O cartucho vai e vem A verdade é que no bucho De toda mentira Verdade têmTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.