Supõe que já cruzamos pela vida Mas nos deixamos sempre para trás Porque eu andava sempre na avenida E tu corrias pelas transversais
Supõe que num comício colorido A praça, enfim, vai nos conciliar Supõe que somos do mesmo partido Supõe a praça a se inflamar Bandeiras soltas pelo ar E tu começas a cantar Supõe que eu vibro, comovida E supõe que eu sou tua canção
Supõe que te apresentas como amigo E me perguntas nome e profissão Comentas que faz sol, ou tem chovido Ou outro comentário sem razão Supõe que eu te observo, compreensiva Porém não tenho nada a acrescentar Supõe que falas coisas dessa vida Como querendo aparentar Que tu tens muito o que contar Que és um tipo original Supõe que rio, divertida E supõe que eu sou tua canção
Supõe que nós marcamos um cinema Mas chegas lá pro meio da sessão Pois teu trajeto tem algum problema Que só te leva numa direção Supõe que agora a tela me ilumina Tu ficas assistindo ao meu perfil Supõe a minha mão tão recolhida Que não percebe a tua mão Que não percebe a minha mão Que não é sim, que não é não Supõe que eu sigo distraída E supõe que eu sou tua canção
Supõe que a boa sorte é nossa amiga E que das 3 às 5 pode ser Meu pai acaba que dobrar a esquina E tu vens me encontrar, enfim mulher Supõe que sem pensar nos abraçamos Supõe que tudo está como previmos É a primeira vez que nos amamos Supõe que falas sem parar Supõe que o tempo vem e vai Supõe que és sempre original Supõe que nós não nos despimos E supõe que eu sou tua canção Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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