Se atiras mendigos No imundo xadrez Com teus inimigos E amigos, talvez A lei tem motivos Pra te confinar Nas grades do teu próprio lar
Se no teu distrito Tem farta sessão De afogamento, chicote Garrote e punção A lei tem caprichos O que hoje é banal Um dia vai dar no jornal
Se manchas as praças Com teus esquadrões Sangrando ativistas Cambistas, turistas, peões A lei abre os olhos A lei tem pudor E espeta o seu próprio inspetor
E se definitivamente a sociedade só te tem desprezo e horror E mesmo nas galeras és nocivo, és um estorvo, és um tumor Que Deus te proteja És preso comum Na cela faltava esse um!Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.