Se todos os astros do mundo num certo momento caíssem no chão Toda uma série de estrelas, de poeira descarregada dos céus Mas os céus sem os teus olhos já não brilharão. Se todos os homens do mundo levantassem a cabeça E saíssem voando, sem explicação Sem a sua bagunça, seu doloroso barulho Não pulsaria a terra, pobre coração. Me falta sempre um elástico pra segurar as calças De modo que as calças no momento mais belo me caem no chão. Como um sonho acabado, talvez um sonho importante Um amigo traído, eu também já fui traído, mas isso é outra canção. No escuro do céu, cabeças brancas peladas As nossas palavras se movem cansadas, balbuciamos em vão Mas eu tenho gana de falar, de ficar escutando. Fazer papel de bobo, seguir fazendo tudo o que me der na telha, ou não Ah! felicidade Em que vagão de trem noturno viajarás Eu sei que passarás Mas como estás com pressa não paras jamais Seria o caso de nadar, sem esquentar a cabeça Deixar-se levar pra dentro de dois olhos grandes Azuis ou não E no afã de libertá-los Atravessar um mar medieval, enfrentar um dragão estrábico Mas dragões, oh, baby, já não existirão Talvez por isso os sonhos são assim pálidos, brancos E exaustos se rebatem através das antenas de televisão E voltam pra nossas casas trazidos por senhores elegantes Latrinas falantes, todo mundo aplaudindo, não querendo mais não Porém se este mundo é mera cartolina Então pra sermos felizes, bastaria um nada Bastaria um fio de música, quiçá Ou não seria o caso de tentar fechar os olhos Mas assim que fecharmos os olhos, quem sabe o que será Ah! felicidade...... Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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