Ó luz, tão distante outrora, Dissolve a alma agora! Ó morte, carrasco maligno, Revoga o nome indigno!
Em prédios degradados, Em túmulos decaídos, Habitam lado a lado Os vivos e os falecidos: Uns procuram prazer No circo das vaidades, Outros estão a jazer Salvos de calamidades. Somos tanto vivos Quanto falecidos – Por fora repulsivos, Por dentro corroídos. O cruel destino Paira sobre nós, O castigo genuíno Pela essência atroz.
Perpétuo jazigo... O último abrigo Dos restos do teu ser, Do teu desvanecer.
Ó solo, sepulcro da vida, Concede ao corpo guarida!Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.