Canto agora um canto triste, como se Tudo que existe fosse extinguir-se sobre a Força possante de meus acordes... Antes eu via a Lua e o céu mas Não com este peito...eu era jovem e os Séculos não passavam, via tudo repousar E morrer a meu lado e me sentia feliz Pois era imortal... Nada como o tempo, séculos, milênios De ampla sabedoria e memorável tristeza O cansaço me envolve em seu marasmo E eu com doce sarcasmo me vejo entregar... Vejo agora que as estrelas são donzelas E nunca tendo podido amar a uma delas Me vejo morrer amargurado e só... Canto agora meu próprio réquiem, minha Canção para os mortos e para minha vã sobriedade... Canto agora meu canto, não como um Cisne, mas um canto grotesco e disforme com Ébrios acordes para que o universo possa dormir.Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.