Eu vou lhe dar o endereço onde moro Sera meu gosto se voce me visitar Pelo caminho onde a juriti passeia Mais o menos légua e meia É ali o meu lugar O sol penetra entre as folhas da candeia Vai formando na areia mil desenhos pelo chão E logo adiante quando ralear o mato Pode tirar o sapato pra passar o ribeirão Meu endereço não tem rua asfaltada Não tem farol de parada Nen tão pouco contra mão É a lua branca o farol da avenida Clareando a estrada batida Que existe no meu sertão A grama verde é o tapete da chegada O gado manso ruminando no curral O vento agita a copada da palmeira Como se fosse bandeira hasteada em meu quintal Não bata forte quando passar a porteira Que a pancada da madeira machuca meu coração Lembra a batida que alguem deu na despedida Fazendo da minha vida morada da solidão Meu endereço não tem rua asfaltada Não tem farol de parada Nen tão pouco contra mão É a lua branca o farol da avenida Clareando a estrada batida Que existe no meu sertãoTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.