Caos e Ordem tiveram filhos Um filho mais velho E uma filha mais nova O neto, de um incesto nasceu Filho dos filhos Filho de crianças Batizado em oceano de dúvida Ungido pela sabedoria de línguas mortas Abençoado pelo dom do esquecimento
Caos e Ordem se travestem de família Para seduzir mentes carentes Que presas em espirais de verbos, Se arranham pelo mal do afeto
Nós, Cegos tentando enxergar no escuro Surdos tentando ouvir no vácuo
Mãos e pés sem tatos Línguas sem paladar Que só servem para chupar O viço que escorre de cada orifício
Nu, deitado em areia fria Cada estrela no céu um olho Que espreita, julga e condena
Ela se deitou comigo Me sufocou e sussurrou:
"Engole, engole"
A mais honesta das tentativas é lembrar".
No mais alto cume interno Mora um olho que enxerga Quando dois se fecham
Ele estava dormindo Sonhando sozinho Em um deserto De significantes esquecidos E símbolos nunca vistos
"Não há nada estático na natureza A mudança vem O tempo só corre
Aceitem, como se aceita o sonho que não é controlado".Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.