Carcará Lá no sertão É um bicho que avoa que nem avião É um pássaro malvado Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará Quando vê roça queimada Sai voando, cantando Carcará
Vai fazer sua caçada Carcará come inté cobra queimada Mas quando chega o tempo da invernada O sertão não tem mais roça queimada Carcará mesmo assim num passa fome Os burrego que nasce na baixada
Carcará Pega, mata e come Carcará Num vai morrer de fome Carcará Mais coragem do que home Carcará Pega, mata e come
Carcará Pega, mata e come Carcará Num vai morrer de fome Carcará, Carcará Mais coragem do que home Carcará Pega, mata e come
Carcará é malvado, é valentão É a águia de lá do meu sertão Os burrego novinho num pode andá Ele puxa o umbigo inté matá
Carcará Pega, mata e come Carcará Num vai morrer de fome Carcará, Carcará Mais coragem do que home Carcará Pega, mata e come
Carcará, (hei) Carcará, Carcará, Carcará Pega, mata e come Eu vou dar uma volta Lá na mata do sapé Onde mora o papa-mé O furão e a caipora Que o gato fora de hora Faz visita no poleiro
Eu vou pegar minha carabina Eu vou calçado de botina Pra onça não me pegar Que não é de hoje é nem de ontem Que o bicho tá no terreiro Pra mode me envergonhar É mas ela hoje pode ter a certeza Nem que peça a baronesa Que hoje eu vou lhe matar
É no pé do lajeiro Aonde a onça mora
É no pé do lajeiro Aonde mora o carcará
É no pé do lajeiro
É no pé do lajeiro Aonde mora o carcará Pega, mata e comeTeksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.