Meu amor é marinheiro E mora no alto mar Seus braços são como o vento Ninguém os pode amarrar.
Quando chega à minha beira Todo o meu sangue é um rio Onde o meu amor aporta Seu coração - um navio.
Meu amor disse que eu tinha Na boca um gosto a saudade E uns cabelos onde nascem Os ventos e a liberdade.
Meu amor é marinheiro Quando chega à minha beira Acende um cravo na boca E canta desta maneira.
Eu vivo lá longe, longe Onde passam os navios Mas um dia hei-de voltar Às águas dos nossos rios.
Hei-de passar nas cidades Como o vento nas areias E abrir todas as janelas E abrir todas as cadeias.
Assim falou meu amor Assim falou-me ele um dia Desde então eu vivo à espera Que volte como dizia.Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.