Hora a hora dia a dia P’las ruas encantada Andei a ver se entendia A cidade tão cansada Casas tristes desoladas Juntas soltam um queixume Sobrevivem em fachadas De abandono e de ciúme
Nas varandas enlaçadas Pelas heras da saudade Oiço rir às gargalhadas Entre gritos de outra idade Na calçada envelhecida Faltam pedras pelo chão Os canteiros são a vida Dos becos na escuridão
Quer de noite quer de dia Meu mistério decifrava E se acaso me perdia Mais de mim eu encontrava Mesmo em frente à casa-mãe Encontrei-me na distância Ai de quem por si não tem Na memória qualquer esperança Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa. |
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