À deriva pela estrada Muito branca e embalada Na cadência dos seus passos Vai uma sombra cansada Tão branca, sem dizer nada Com um fantasma nos braços
Cheia de medo e de frio Entrou no salão vazio Do palácio abandonado O grande tecto ruiu O candelabro caiu Em chamas, o cortinado
No palácio destruído Ficou, no vitral partido Uma sombra a ver-se ao espelho E no chão enegrecido Um fantasma adormecido Sobre o tapete vermelho
Da terra, em volta, queimada Nasce uma rosa encarnada Que ao passar, o vento arranca Pelo vento desfolhada Desfaz-se, branca, na estrada Branca, branca, ah! Tão branca.Teksty umieszczone na naszej stronie są własnością wytwórni, wykonawców, osób mających do nich prawa.